domingo, 20 de junho de 2010

Copa do Mundo de Futebol (África do Sul) 2010 - 2ª vitória do Brasil rumo ao HEXA

Hoje, 2º jogo do Brasil rumo ao HEXA:
BRASIL X COSTA DO MARFIM
É HEXA ! ! ! ! ! ! Estamos na torcida, BRASIL!
FICHA TÉCNICA
Local
: Estádio Soccer City, em Johanesburgo (África do Sul)
Data
: 20 de junho de 2010, domingo
Horário
: 15h30 (de Brasília)
Árbitro
: Stephane Lannoy (da França)
Assistentes
: Eric Dansault e Laurent Ugo (ambos da França)
BRASIL
: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luís Fabiano
Técnico
: Dunga
COSTA DO MARFIM
: Barry; Tiené, Zokora, Kolo Touré e Demel; Tiotê, Yaya Touré, Ebouê e Gervinho; Drogba (Kalou) e Dindanê
Técnico
: Sven Goran Eriksson
(Fonte - http://globoesporte.globo.com)

José Saramago

PENSAMENTO
- Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.
POESIA
ARTE DE AMAR
- Metidos nesta pele que nos refuta,/ Dois somos, o mesmo que inimigos. / Grande coisa, afinal, é o suor / (Assim já o diziam os antigos): / Sem ele, a vida não seria luta, / Nem o amor amor. /
POEMA Á BOCA FECHADA
Não direi: / Que o silêncio me sufoca e amordaça. / Calado estou, calado ficarei, / Pois que a língua que falo é de outra raça. / Palavras consumidas se acumulam, / Se represam, cisterna de águas mortas, / Ácidas mágoas em limos transformadas, / Vaza de fundo em que há raízes tortas. / Não direi: / Que nem sequer o esforço de as dizer merecem, / Palavras que não digam quanto sei / Neste retiro em que me não conhecem. / Nem só lodos se arrastam, nem só lamas, / Nem só animais bóiam, mortos, medos, / Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam / No negro poço de onde sobem dedos. / Só direi, / Crispadamente recolhido e mudo, / Que quem se cala quando me calei / Não poderá morrer sem dizer tudo. /
José Saramago
, jornalista, dramaturgo, contista, romancista, escritor e poeta português, nasceu em 16.11.1922, em Tías, e faleceu em Lanzarote, no dia 18.06. 2010. Escritor de inúmeras obras literárias de sucesso, foi com o romance “Ensaio Sobre a Cegueira”, que o premiado autor ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 1998. Com o romance “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” (1991), José Saramago conta a história humanizada da vida de Jesus, critica a religião e fala de sua eventual relação com Maria Madalena, cuja obra foi censurada e vetada de se inscrever para concorrer em concurso literário por "atentar contra a moral cristã".
À esse propósito, transcevemos os seguintes esclarecimentos:
“O livro conta uma história humanizada da vida de Jesus e alude a uma sua eventual relação com Maria Madalena (no livro, foi com ela que Jesus "conheceu o amor da carne e nele se reconheceu homem").[1] Ao adoptar essa perspectiva, de humanização de Cristo, distante da representação tradicional do Evangelho e evidenciando o seu caráter frágil e vulnerável, Saramago coloca que a propagada história da crucificação de Jesus, "um revulsivo forte, qualquer coisa capaz de chocar as sensibilidades e arrebatar os sentimentos",[2] resultou na imposição de "uma história interminável de ferro e de sangue, de fogo e de cinzas, um mar infinito de sofrimento e de lágrimas",[3] de acordo com a sua visão de mundo, segundo a qual “por causa e em nome de Deus é que se tem permitido e justificado tudo, principalmente o mais horrendo e cruel",[4] e que, "no fundo, o problema não é um Deus que não existe, mas a religião que o proclama. Denuncio as religiões, todas as religiões, por nocivas à Humanidade. São palavras duras, mas há que dizê-las".[5] Isso levou a que o livro fosse considerado ofensivo por diversos sectores da comunidade católica, a que ele sofresse perseguição religiosa em seu próprio país,[6] e a que o governo português, pressionado pela Igreja Católica[7] e por meio do então Subsecretário de Estado adjunto da Cultura de Portugal, Sousa Lara, vetasse este livro de uma lista de romances portugueses candidatos a um prémio literário europeu por "atentar contra a moral cristã". Em reacção a este acto do Subsecretário de Estado, que considerou censório, Saramago abandonou Portugal, passando a residir na ilha de Lanzarote, Ilhas Canárias[9], onde permaneceu até a sua morte.
(Fonte - http://pt.wikipedia.org) (Fotos - Internet)