quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Veto presidencial: horário do Acre não muda

Vetado o retorno ao antigo horário do Acre
O veto - No- 593, de 20 de dezembro de 2011.
Senhor Presidente do Senado Federal, Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1º do art. 66 da Constituição, decidi vetar integralmente, por contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei no 1.669, de 2011 (nº 91/11 no Senado Federal), que “Altera o art. 2º do Decreto no 2.784, de 18 de junho de 1913, para restabelecer os fusos horários do Estado do Acre, do Estado do Pará e do Estado do Amazonas”. Ouvida, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República manifestou-se pelo veto ao projeto de lei, pela seguinte razão:
Razão do veto
“Da forma como redigido, o projeto de lei não permite a apreciação individualizada das alterações propostas aos fusos horários nos Estados do Acre, do Amazonas e do Pará, impedindo a apreciação da matéria face às realidades locais de cada um dos entes afetados. “Essa, Senhor Presidente, a razão que me levou a vetar o projeto em causa, a qual ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.
(Publicado no D.O.U, de 21.12.2011)

Poesia

Elogio da Dialéctica
A injustiça avança hoje a passo firme / Os tiranos fazem planos para dez mil anos / O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são / Nenhuma voz além da dos que mandam / E em todos os mercados proclama a exploração; / isto é apenas o meu começo / Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem / Aquilo que nòs queremos nunca mais o alcançaremos / Quem ainda está vivo não diga: nunca/ O que é seguro não é seguro / As coisas não continuarão a ser como são / Depois de falarem os dominantes / Falarão os dominados / Quem pois ousa dizer: nunca / De quem depende que a opressão prossiga? De nós / De quem depende que ela acabe? Também de nós / O que é esmagado que se levante! / O que está perdido, lute! / O que sabe ao que se chegou, que há aí que o retenha / E nunca será: ainda hoje / Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã. (Bertold Brecht)
(Fonte - INTERNET)