domingo, 21 de setembro de 2014

Vamos respeitar


Meu niver

Festejando meu niver (06.09), com minhas amigas do INCRA Albemar Abud, Cristina Fernandes, Glória Guedes, Sara Brandão, Valquiria Souza, Cremilda Figueiredo, com um delicioso churrasco no Inácios Restaurante, bolo, presentes, abraços, carinho, muita amizade. Muito grata pelo carinho. Maravilha!

Obrigada, meu Deus, por mais um ano de vida!

06.09 - Meu niver
Obrigada, Senhor, por mais um ano de vida. E vamos caminhando, cantando e sorrindo, pq a vida é bela!


"Milagre é quando tudo conspira contra,
mas Deus vem de mansinho e com um sopro leve muda o rumo dos ventos.
É quando respirar vira quase um suspiro de alivio e
a vida devolve o sorriso como forma de retribuição por todo sofrimento.
É o instante teimoso que resiste bravamente a um duro percurso e
mantém-se em pé amparado pela força divina.
É a decisão que escapa de nossas mãos, mas que antes de cair
agarra-se com toda a força a uma segunda chance.
Milagre é o improvável gesto de carinho
que impulsiona o ser humano a não deixar de acreditar. "
( Fernanda Gaona).

Fábula: Animais e a Peste

Animais e a Peste

Em certo ano terrível de peste entre os animais, o leão, mais apreensivo, consultou um macaco de barbas brancas.
- Esta peste é um castigo do céu – respondeu o macaco – e o remédio é aplacarmos a cólera divina sacrificando aos deuses um de nós.
- Qual? – perguntou o leão.
- O mais carregado de crimes.
O leão fechou os olhos, concentrou-se e, depois duma pausa, disse aos súditos reunidos em redor:
- Amigos! É fora de dúvida que quem deve sacrificar-se sou eu. Cometi grandes crimes, matei centenas de veados, devorei inúmeras ovelhas e até vários pastores. Ofereço-me, pois, para o acrifício necessário ao bem comum.
A raposa adiantou-se e disse:
- Acho conveniente ouvir a confissão das outras feras. Porque, para mim, nada do que Vossa Majestade alegou constitui crime. São coisas que até que honram o nosso virtuosíssimo rei Leão.
Grandes aplausos abafaram as últimas palavras da bajuladora e o leão foi posto de lado como impróprio para o sacrifício.
Apresentou-se em seguida o tigre e repete-se a cena. Acusa-se de mil crimes, mas a raposa mostra que também ele era um anjo de inocência.
E o mesmo aconteceu com todas as outras feras.
Nisto chega a vez do burro. Adianta-se o pobre animal e diz:
- A consciência só me acusa de haver comido uma folha de couve da horta do senhor vigário.
Os animais entreolharam-se. Era muito sério aquilo. A raposa toma a palavra:
- Eis amigos, o grande criminoso! Tão horrível o que ele nos conta, que é inútil prosseguirmos na investigação. A vítima a sacrificar-se aos deuses não pode ser outra porque não pode haver crime maior do que furtar a sacratíssima couve do senhor vigário.
Toda a bicharada concordou e o triste burro foi unanimamente eleito para o sacrifício.

Moral da Estória:
Aos poderosos, tudo se desculpa…
Aos miseráveis, nada se perdoa.
(Monteiro Lobato)